domingo, 27 de setembro de 2009
Instituto Inhotim
domingo, 20 de setembro de 2009
Espaço Oi Futuro
Localização: Av. Afonso Pena, 4001, Térreo, Mangabeiras
Casa do Baile II
Panorama do Eduardo Magalhães
(http://arq-eduargomagalhaes.blogspot.com/)
Eduardo procurou enfatizar as curvas da arquitetura de Niemeyer e do paisagismo de Burle Marx, usando cores contrastantes e o efeito de desenho. O resultado deixou bem marcada a marquise
Panorama do Victor Cunha
(http://victorcunhaarq.blogspot.com/)
Victor deu um tom retrô em seu panorama inserindo imagens da década de 40 e 50. Com a imagem em preto e branco e usando tonalidades de verde, lilás e roxo para a vegetação, o efeito final foi delicado e agradável.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Objeto Físico - A mão do arquiteto
Em seu livro, Hertzberger levanta a questão se nosso output de idéitas pode ser maior que o input, e deixa subtendido que devemos enriquecer o máximo o possível nosso repertório de conceitos e imagens mentais. Lembrou-me das aulas de fotografia com David Aguilar que me orientava que boas fotos poderiam se tiradas a partir do momento que eu visse muitas fotos, admirasse, conhecesse o trabalho de vários fotógrafos e sua criatividade. Assim, não devemos ocultar nossas fontes de inspiração, mas sim revelarmos aquilo que nos motivou.
“...público é uma área acessível a todos a qualquer momento; a responsabilidade por sua manutenção é assumida coletivamente. Privado é uma área cujo acesso é determinado por um pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a responsabilidade de mantê-la.” (p. 12)
Porém, para Hertzberger, essa definição gerou uma suposta oposição entre o geral e o específico que vem denunciar a degradação das relações humanas básicas. Coletividade e individualidade se tornaram posições extremamente antagônicas, porém a arquitetura se situa entre esses dois extremos. Ela se situa na relação do indivíduo com a coletividade e vice-versa.
O homem ao ser lançado nesse mundo se sente desamparado e procura bases seguras na coletividade, porém sociedade se encontra em uma situação de “desamparo cósmico”. Assim, em sua ânsia por aconchego, o ser humano perde a si próprio, alienando-se no coletivismo moderno, escondendo-se atrás da barreira construída por ele próprio.
Ao projetar o arquiteto pode dar consciência aos moradores e visitantes de uma construção das possibilidades de ‘acesso’ criando demarcações territoriais através da articulação de formas, material, luz e cor, introduzindo determinada ordem ao ambiente. O grau de acesso demandado por um espaço deve orientar as escolhas do arquiteto.
Quem utiliza e é responsável pelo ambiente determina seu caráter da área que ocupa. Um ambiente estéril e sem vida pode representar um convite para uma decoração personalizada por parte de quem o ocupará, mas somente o espaço não garante esse tipo investimento. É necessário que o espaço ofereça oportunidades para a realização dos desejos pessoais e que a instituição dê liberdade para as pessoas manifestarem suas iniciativas. Assim é essencial que o arquiteto conheça a forma de gestão da empresa, seu organograma, seu funcionamento e as atribuições de cada cargo para que possa dar o grau de liberdade devido a cada funcionário em seu espaço.
Porém, infelizmente, a tendência atual aponta cada vez mais para a austeridade e impessoalidade nos ambientes de trabalho, que demonstram uma idelologia de limpeza, ordem e controle. Assim, os funcionários se submetem, na maioria das vezes passivamente, ao ambiente de trabalho, revelando seu medo e conformismo.
“Não pode haver aventura sem uma base para onde retornar: todo mundo precisa de alguma espécie de ninho para pousar.” (p. 28)
Casa do Baile - 100 anos de Burle Marx
Roberto Burle Marx (São Paulo, 04/08/1909 - Rio de Janeiro, 04/06/1994)
Filho de Cecília Burle (francesa/pernambucana) e de Wilhelm Marx (judeu/alemão). O sobrenome Marx nos lembra o filósofo Karl Marx e o parentesco existe mesmo, pois o Karl Marx era primo do bisavô de nosso Burle Marx.
Burle Marx estudou pintura na Alemanha e Belas Artes no Rio de Janeiro. Na universidade teve contato com Oscar Niemayer e a arquitetura moderna Brasileira, profundamente influenciados pela corrente francesa liderada por Le Corbusier.
O gosto pelas plantas e pela música ele herdou da mãe. Morando no Rio de Janeiro, cuidava com tanta dedicação do jardim de sua casa que chamou a atenção de seu visinho, o já consagrado arquiteto Lúcio Costa, que lhe encomendou o primeiro projeto em 1932.
Utiliza a vegetação nativa nacional e as plantas baixas de seus projetos parecem telas abstratas.
Além de paisagista, também foi desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, botânico autodidata, cantor e criador de jóias. Sua obra artística é reconhecida nacional e internacionalmente.
Quer saber mais? Achei este site bem interessante:
http://www.sefaz.es.gov.br/painel/bmarx01.htm